sexta-feira, 22 de abril de 2011

Nós, mulheres apaixonadas...

Somos doces, mas ao mesmo tempo, ácidas.
Somos inteligentes, mas nossa experiência, títulos e diplomas não nos ajudam em nada na matéria amor.
Somos cuidadosas, mas em alguns momentos, não lembramos de nada disto.
Somos queridas, mas por vezes somos irritantes.
Somos atraentes, mas em determinados momentos causamos repulsa.
Somos cheirosas, mas há momentos em que nosso cheirinho deixa de ser de o melhor.
Somos princesas, mas também somos bruxas.
Somos intensas, mas por muitas vezes, isto faz mal.
Somos impulsivas, e, neste momento, somos burras.

Ser doce, inteligente, cuidadosa, querida, atraente e cheirosa são quesitos básicos para que possamos assumir o papel de princesa quando encontramos aquele que nos faz pensar: "é o homem da minha vida".

Neste mesmo papel, há também o momento vilã. O momento em que sentimos que algo de errado está acontecendo. Ou não. E por muitas vezes não.

Mas somos intensas e impulsivas. E isto faz com que o não-quase-sim torne-se a pólvora do gatilho que não deveria ter sido acionado, afinal de contas somos inteligentes, independente de títulos e diplomas. Acionar este gatilho faz mal, sabemos disto, mas repentinamente ele nos torna "burras" que, quando vimos, acionado está.

E aí vem aquela parte da peça em que não gostaríamos de assistir, muito menos de ter escrito. Fica a critério de cada um visualizá-la neste momento.

Mas tudo isto tem um nome: Paixão. Paixão intensa decorrente de um cuidado nunca visto, de uma química + física nunca antes vivida, de uma troca de olhares estonteante, de um abraço caloroso, de dias e dias deliciosos, de ver tudo o que você sonhou tornando-se realidade alí, bem na sua frente. E o melhor: com você.

Por isto, compartilho aprendizados da última noite de não-sono. Ame, mas ame intensamente. Demonstre seus sentimentos. Não deixe os dias passarem com um "eu te amo" engasgado na garganta por ainda não ter encontrado o melhor momento para dizê-lo.

Sente? Diga. Fale. Expresse. Mas cuide com a intensidade e com a impulsividade. Afinal de contas, nós, mulheres apaixonadas, somos absolutamente inteligentes pois não acreditamos na teoria fútil que diz: "pega-mas-não-se-apega". Nos apegamos sim. Intensamente.

Um comentário:

  1. Verônica,

    Somente alguém com a sua sensibilidade de MULHER poderia escrever algo desta estirpe (rs).
    Ah, a paixão... Que (co)move e nos leva a agir, muitas vezes, impulsivamente. Que nos traz uma adorável (?) inquietação. Que perturba nossa vida pacata e domina pensamentos.
    Imagino que seja esta a paixão que a maioria das mulheres anseiam.

    Mas, você tem razão.
    Nada muda se houver paixão sem expressão. Sem intensidade da nossa parte. Sem que deixemos o orgulho de lado para expressar nossas expectativas e nossos sentimentos.

    Adorei o Post, flor!
    Parabéns!

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